segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Encontro Territorial do Agreste Meridional




            A Cáritas Brasileira Regional NE2 e a Diocese de Pesqueira nos dias 28 e 29 de setembro promoveram o Encontro Territorial do Agreste Meridional I e II, no município de Garanhuns-PE o qual terá como tema: Trajetórias de luta e resistência para efetivação da cidadania no Agreste Pernambucano. Buscando avaliar e fortalecer as ações de convivência com o semiárido no território a luz das experiências das famílias agricultoras na perspectiva da ampliação e consolidação do projeto de desenvolvimento rural sustentável.
           Busca-se com a realização desse encontro o fortalecimento da ASA no território a partir de proposições e iniciativas de inovações no campo da construção coletiva de conhecimentos. Bem como, da troca de conhecimentos e praticas saberes e fazeres, contribuindo para a consolidação das politicas de convivência com o semiárido.
        O evento terá como publico prioritário os agricultores(as) da região os quais trarão suas experiências .
            A asa tem como característica articular, promover espaço de discursões e ações, logo, tem-se por intuito formar propostas, baseada em formulações coletivas e consenso, para poder apresentar mais embasamento dos mecanismos e ferramentas de trabalho da ASA. Assim, aumentando a permuta de conhecimento e experiências, espera-se que os métodos de convivência com o semiárido sejam atualizados e mais sólidos.
            Muitos são os assuntos que envolvem a questão do bem estar do homem do campo pernambucano, pois, por ter uma das menores disponibilizações de recursos hídricos, necessita de politicas de otimização dos recursos.
            Nesse sentido, a educação deve ser contextuada, em varias abordagens, que venham a emoldurar e também deixá-la mais relevante, para a realidade do semiárido, pois a construção do conhecimento deve se dar de maneira à abrir os olhos, por cima das barreiras dos problemas.
            Num mundo onde as pessoas estão acostumando a comer de maneira quantitativa e menos qualitativa, fica necessário que seja abordado a questão da soberania e segurança alimentar, pois, muitos, trabalhadores rurais deixam de produzir seus alimentos para adquiri-los em mercado, que muitas vezes consomem conservantes, corantes, agrotóxicos e, sem necessidade disso, já que a alimentação se complementa sem ser necessário comprar aquilo que já existe em sua propriedade.
            As praticas sustentáveis terão muita relevância nesse encontro, pois a ideia de que produzir de maneira sustentável, é intrínseca da segurança alimentar, devido à agricultura familiar respeitar a não utilização de agrotóxicos como também, procura descartar o uso de sementes transgênicas, dando espaço às sementes crioulas na agricultura familiar.
            Apesar de a ASA ter uma vocação voltada para o bem estar humano e ambiental, no sentido de ajudar com praticas de convivência com o semiárido, não deve esquecer que somos seres capitalistas e o homem do campo precisa de subsídios financeiros para poder complementar suas necessidades. Com isso, será pautada também a questão da comercialização agroecológica, também, com o intuito de fortalecer a economia solidária pelo processo de “troca” de mercadorias entre produtores, evitando assim gastos extras e desnecessários, propiciando o desenvolvimento das relações entres membros da comunidade e saúde fisiológica e financeira.
            A ASA tem consciência que a seca é um fator climático natural e que a interferência humana altera esse fator, mas as consequências das estiagens podem ser amenizadas com intervenção humana também. Por esse motivo, serão colocadas em debate as grandes secas, juntamente com as concepções e experiências de estruturas para combate as estiagens como também as que de maneiras paliativas e emergenciais ajudam o homem do campo a vencer a seca.
            A agroecologia é uma temática muito atuante dentro desse contexto, por ressalvar a necessidade de produzir de maneira sustentável, limpa, respeitando as vocações regionais e ambientais. Onde se sabe que o excedente geralmente é comercializado nas cidades, trazendo logo à tona a temática de saúde publica, usando um artifício importantíssimo nas ações da ASA: A comunicação. Pois as articulações entre instituições pertinentes a ela se uniram por meio d intercâmbio de informações, o senso comum e principalmente a sabedoria do povo do semiárido.  
           
           
           
           
           
            

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