Capacitação de Pedreiros do Pernambuco Mais Produtivo |
A
Diocese de Pesqueira inicia mais uma etapa do Programa Pernambuco Mais Produtivo por meio da Articulação no Semiárido – ASA sob a
coordenação da Secretaria Executiva da Agricultura Familiar- SEAF/Secretaria de
Agricultura e Reforma Agrária - SARA e financiado pelo Ministério de
Desenvolvimento Social e Combate a Fome – MDS.
A perspectiva da segunda etapa do
Pernambuco Mais Produtivo através da
Diocese de Pesqueira é implementar 3.750
cisternas calçadão, 400 terreiros de secagem, 40 cisternas telhadão e
50 tanques de pedra na região do agreste bem como investir nos processo de
capacitação dos agricultores familiares.
As expectativas para a
segunda etapa do programa são as melhores possíveis. “Nós estamos concluindo
neste momento 275 cisternas no município de São Bento do Una e vamos começar
mais 3.750 cisternas nos municípios do agreste meridional e do agreste central
e é uma etapa bastante desafiadora que agora nós vamos construir as tecnologias
em 22 municípios dessa região”, disse Neilda Pereira, coordenadora executiva da
Articulação no Semiárido em Pernambuco e coordenadora geral da Cáritas
Diocesana de Pesqueira. “Essa próxima etapa que estamos iniciando surge com
muita euforia, com muitas apostas, mas ao mesmo tempo com muitos desafios, pois
nós vamos trabalhar na perspectiva de concluir 30 cisternas a cada mês em cada
município”, completou Itamar de Carvalho, coordenador do Programa Pernambuco Mais Produtivo pela Diocese de Pesqueira.
Percalços
resolvidos - Um dos entraves encontrados na
realização da primeira etapa do programa foi à escassez de água. “A primeira
etapa foi muito dolorosa do ponto de vista que tivemos algumas limitações e a
maior delas pra gente é a falta de água para o processo de construção, que
atrasou todo o nosso planejamento, então esse foi o gargalo da primeira etapa.
Nós estamos pagando água de onde não tem recurso”, disse Itamar de
Carvalho. A alimentação dos pedreiros é
outro ponto a ser considerado na segunda etapa do programa, pois um dos
requisitos para execução das tecnologias sociais é que as famílias alimentem os
pedreiros com recursos próprios durante o processo de execução. “Além da água
agora, nós vamos precisar nos preocupar também com a alimentação dos pedreiros
durante o período de construção. Estamos iniciando um diálogo com o governo do
estado através da SEAF e consequentemente com o Ministério de Desenvolvimento
Social também sob a perspectiva de garantirmos alguma ajuda a essas famílias
para esse período”, reforçou Itamar.
Universalização das cisternas - A execução do
Pernambuco Mais Produtivo tem
suscitado outras discussões. “Para além das ações previstas no
Pernambuco Mais Produtivo, nossa grande expectativa é contribuir com a
efetivação de um marco regulatório especifico, no âmbito do Governo
Federal e Estadual, que permita a universalização do Programa de Cisternas
como política de convivência com o semiárido, permita a ampliação
dessa ação em todas as regiões do semiárido brasileiro e torne o campo um lugar
ainda melhor para viver e trabalhar”, revelou Aldo Santos, Secretário Estadual
de Agricultura e Reforma Agrária em Pernambuco.
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