quarta-feira, 30 de outubro de 2013

ASA apresenta as experiências do uso da água da chuva no semiárido em Feira de Tecnologia em Belém do Pará.


Por Fabiana Francelino  Comunicadora  Diocese  de  Pesqueira

Na última quarta-feira ( 23), a  cidade de  Belém no Pará ,  sediou a  VI Feira  Estadual  de Ciência, Tecnologia e Inovação . Cujo objetivo era apresentar e discutir propostas, técnicas e metodologias para soluções de transformação social, desenvolvidas a partir da interação com as comunidades.

Dentro a programação da feira foi   integrado o  I Fórum Paraense de Tecnologias Sociais, um evento com  a finalidade de  discutir propostas de tecnologias voltadas à transformações sociais, unindo  universidades, instituições governamentais, setor produtivo e  sociedade civil organizada. 

A  experiência no aproveitamento  das chuvas  no  semiárido  abriu a programação do fórum. A  coordenadora executiva da Articulação  Semiárido Brasileiro (ASA), rede de organizações da sociedade civil, que reúne mais de 1.000 entidades, entre elas sindicatos de trabalhadores rurais, associações e cooperativas  de agricultores familiares, igrejas, Ong´s, entre outras,  Neilda Pereira, explicou   a dinâmica de funcionamento da ASA, a estratégia de  convivência no semiárido , as  tecnologias  usadas e os resultados obtidos  como o aproveitamento  das chuvas.

 “ Uma região  em  que  a vegetação predominante é a caatinga ,numa  área  de   quase  um milhão de  quilômetros  que comporta  1.133 municípios. O que  totaliza  quase  23 milhões de pessoas , que representa 11%  da população brasileira, e desse  total  38% da população  vive na zona rural. Esses dados reforçam a necessidade de pensar em estratégias de convivência com o semiárido.
A  coordenadora  explicou algumas  formas  de  convivência  para   viver  na  região  do semiárido:  “A  capacidade  de estoque  e  consumo  planejado da  água,  um direito universal , para  consumo humano  e   produção de alimentos , animais  e vegetais ; as  formas de  estoque  para produção de  alimento/ comida ; ações  estratégicas  para  utilização de  sementes nativas  e adaptadas  da região ;  como  também  a utilização de forragem para os animais  em silos (Silagem)  e feno (Fenação), além do uso sustentável da caatinga– único bioma exclusivamente brasileiro.
Para finalizar a coordenadora apresentou    os programas desenvolvidas pela  Articulação  Semiárido Brasileiro que   têm apresentado  resultados  positivos e satisfatórios , como  o programa   Um Milhão de Cisternas (P1MC) , Programa Uma Terra e duas Águas (P1+2);  o manejos   dos  agro e ecossistemas além das tecnologias  sociais.


Nenhum comentário:

Postar um comentário