Texto e Fotos Daniel Ferreira
“Essa relação do saber popular e saber acadêmico
firma como uma proposta de sociedade”
Saber popular e academia podem andar lado a lado ou
até mesmo estarem juntos. É nessa perspectiva que aconteceu uma reunião com a
secretária executiva da Cáritas Diocesana de Pesqueira e Coordenadora Executiva
da Articulação no Seminário Brasileiro (ASA) pelo Estado de Pernambuco, Neilda
Pereira, e representantes das universidades públicas do Estado. Na ocasião, os
participantes debateram sobre oportunidades de parcerias com pesquisas e
estudos voltados para a convivência com o Semiárido. O encontro aconteceu nesta
quarta-feira (18) em Recife.
Estiveram presentes na reunião os professores Édila
Soares (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação -
Undime/Pernambuco), Gilvânia Oliveira (Universidade Federal Rural de
Pernambuco-UFRPE), Juliana Couto (Universidade Federal de Pernambuco-UFPE) e
Audísio Costa (Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco –
Adufepe). A Universidade do Vale do São Francisco (Univasf) e Universidade de
Pernambuco (UPE) estão também fazendo parte desse grupo de debate.
Para Édila Soares, a intenção é aproximar a
academia e com o saber popular e as práticas pelas famílias agricultoras
acompanhadas pela ASA Pernambuco. “Assim como água e educação são direitos
universais, queremos também que a convivência com o Semiárido seja também. A
partir da educação possamos construir diretrizes e políticas integradas, com
diversas secretarias e entes do executivo (município, Estado e União) pensando
a partir da Lei Estadual de Convivência com o Semiárido”, explicou a educadora.
“A aproximação com a academia vai contribuir em
pesquisas e estudos para fortalecer nossas ações enquanto ASA e junto às
famílias agricultoras do Semiárido pernambucano. Essa relação do saber popular
e saber acadêmico aponta como uma proposta de sociedade alcançável, mostrando
que não há saber superior ou inferior, mas saberes que se somam”, enfatizou
Neilda Pereira.
A ideia que esse grupo de professores das
universidades possa contribuir no planejamento dos planos municipais de
convivência com o Semiárido e na formação de gestores e docentes com a
ampliação do Programa Cisternas nas Escolas. O próximo passo é firmar
formalmente essa parceria com todos os reitores das universidades do Estado e
criar um calendário para 2014.
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