sexta-feira, 29 de julho de 2011

Dia do Agricultor Familiar – Experiências de sustentabilidade no semiárido


Seu Cícero e sua plantação de Maxixe orgâncio
Em homenagem ao dia do agricultor familiar - 28 de julho – o Solidariedade pela Vida trouxe casos exitosos e que contemplam histórias de luta e dedicação de agricultores e agricultoras do sertão e agreste pernambucano. Esses trabalhadores são o grande exemplo de que a agricultura pode gerar frutos, girar uma economia, estabelecer a cidadania e o protagonismo rural e ainda estimular a esperança de se conviver com dignidade no semiárido.   

Responsabilidade social e ambiental, criatividade, determinação e otimismo recheiam o histórico de vida de cada agricultor descrito na reportagem. Eles representam os cerca de 13 milhões de brasileiros que se dedicam ao trabalho no campo e movimentam 70% do mercado alimentício nacional.

Com o apoio de instituições que incentivam a convivência sustentável no semiárido, como a Articulação no Semi-Árido (ASA) - fórum que a Diocese de Pesqueira faz parte através da Cáritas Diocesana - a vida de vários agricultores passou a tomar novos rumos, garantindo a continuidade do trabalho no campo e redobrando as esperanças de agricultores e agricultoras no semiárido.
A Construção de um Novo Caminho no semiárido
No povoado de Pindoba, em Alagoinha, os moradores descobriram uma nova forma de viver bem com o trabalho no campo. Através da Associação Comunitária de Agricultores e Artesãos do Povoado de Pindoba, os moradores da região começaram a ver impactos positivos em seu meio através do trabalho no campo e da produção de arte.


“A agricultura e o artesanato são o que temos de melhor e espero continuar com eles”, comenta o presidente da Associação Comunitária de Agricultores e Artesãos do Povoado de Pindoba, Lorival Alves dos Santos. Os dois ofícios caminhando juntos na região trazem uma nova perspectiva para a produção agrícola, mobilizam toda uma comunidade e colocam o semiárido como referencia internacional. Daqui para frente Seu Lorival só tem espaço para o otimismo: “A gente sempre espera que o futuro seja melhor, porque se a gente for pensar em um futuro pior, vai andar pra trás”, comenta.
Nas terras de Pindoba, existem diversificados tipos de plantações, porém, o principal produto é o milho. Essa cultura aparece como fundamental não só para a alimentação das famílias, mas serve como matéria prima para a confecção do artesanato local. Com a intervenção da Articulação no Semi-Árido (ASA), através da Cáritas Diocesana de Pesqueira, a comunidade local pode fortificar sua produção. Isso porque em 2010 o povoado foi beneficiado com um tanque de Pedra, melhorando o acesso a água, o que estimulou o cultivo da agricultura.

Os quarenta e cinco integrantes da Associação local, entre homens, mulheres e jovens, dedicam-se a agricultura ou ao artesanato, e até mesmo aos dois ao mesmo tempo. Bolsas de variados modelos, bonecas, luminárias, flores, mesinhas de centro, revisteiros entre outros produtos de palha são confeccionados a partir da cultura do milho e já participaram de diversas Feiras de Artesanato nacional e estadual, como a Fenearte. E essa abrangência não se restringe apenas ao mercado brasileiro, o trabalho do povoado de Pindoba já chegou a países como Portugal, Itália e Alemanha.



Artesanato de palha feito em Pindoba

Outro caso que merece destaque é o de Rubiana de Melo Brito. Ela é um claro exemplo do protagonismo juvenil na agricultura. Com apenas 20 anos, a jovem é presidente da Associação dos moradores do Sítio Simião, em Venturosa, e integrante de alguns projetos sociais na comunidade.
Diferente de muitos jovens que se mudam para capitais em busca de uma vida melhor, Rubiana possui um olhar diferenciado e vem se dedicando cada vez mais às suas hortaliças e pés de frutas que futuramente ainda pretende comercializar. Essa determinação começou depois que a agricultora ingressou no Programa Uma Terra e Duas Águas da ASA, em 2010.
A família de Rubiana foi beneficiada com uma Cisterna Calçadão e outra de 16 mil litros. Além das tecnologias, um importante fator para seu desenvolvimento agrário foi a participação da jovem em intercâmbios de conhecimento junto a outros agricultores, proporcionados pela Articulação. Assim, ela pôde conhecer uma nova agricultura, uma agricultura sustentável.

Os novos conhecimentos fizeram com que a jovem ajudasse de maneira concreta a família no campo, gerando cada vez mais produtos e contribuindo com o meio ambiente. Esse zelo ambiental ela faz questão de propagar dentro de sua comunidade, conscientizando os outros moradores sobre a responsabilidade com a terra.

Rubiana está construindo seu papel como jovem protagonista no semiárido. Atuante e transformando a sociedade onde vive, a jovem destaca-se por sair do lugar comum e já sabe o que quer: “Daqui a vinte anos quero estar trabalhando no campo, em uma propriedade maior e com uma produção cada vez melhor”. Assim, Rubiana firma-se como uma esperança na agricultura familiar, no semiárido, no Brasil e na vida de muitas pessoas.

Assim como em Alagoinha e em Venturosa, o Sitio Periperi em Buíque também traz um interessante caso da agricultura familiar. Na região mora Sonia Maria Barbosa Manzo. A terra da agricultora é recheada de plantações diversas, em tamanho, cores e gostos. A trabalhadora de 39 anos começou a desenhar uma nova forma de aperfeiçoar sua produção no campo, respeitando o meio ambiente, a saúde de sua família e integrando um ciclo sustentável no semiárido.

Chegar hoje à propriedade de Sonia é deparar-se com plantações verdes e ricas, mas essa vista só tornou-se real há alguns anos. Antes, a rotina era difícil no Sítio Periperi, os moradores precisavam caminhar cerca de 10 quilômetros em busca de água. Mas em 2004, Sonia conheceu a Articulação no Semi-Árido (ASA) e através do projeto Uma Terra e Duas Águas, executado na região pela Diocese de Pesqueira através da Cáritas Diocesana, foi beneficiada com uma Cisterna de 16 mil litros e em 2009 com uma barragem subterrânea. 
A partir dos novos mecanismos de captação de água das chuvas, a agricultora passou a produzir e criar plantações antes não existentes em seu espaço. A nova perspectiva de utilização da água redobrou sua motivação para os afazeres no campo. As culturas abastecem a mesa da família agricultora e há três meses também servem na comercialização e no sustento da casa.

A parceria com o meio ambiente também apareceu de maneira forte. A extinção do uso do agrotóxico em suas produções é o retrato da conduta sustentável que Sônia leva em seu trabalho. A agricultora substitui o nocivo veneno pela urina do gado e pela manipueira, o que garante a qualidade da cultura que ela produz. “A gente só vai plantar coisas saudáveis aqui”, diz satisfeita. Essa atitude também faz com que suas plantações vivam e cresçam cada vez mais e com qualidade.

Outra ação que contribui para seu trabalho e para o meio ambiente é a forma como ela reaproveita as plantas mortas de seu território. A cultura que não floresce mais é utilizada como adubo para as outras plantações, evitando as queimadas e também otimizando os espaços no território o que permite um manejo adequado da terra, evitando o desmatamento e impedindo a desertificação.
Sônia e a barragem subterrânea que garante a água para as plantações
Com água de qualidade e alimentação saudável, Sônia promove o ciclo sustentável dentro de seu território. Dessa forma, sua família e a comunidade de Malhada Branca integram as boas perspectivas para a agricultura familiar, vivendo de seu excedente e alimentando-se de suas esperanças cada vez mais saudáveis.

Rubina, Lorival e Sonia representam diversos trabalhadores e trabalhadoras rurais que seguem na luta por uma agricultura saudável e que renda frutos para suas famílias, para a comunidade e, principalmente, para o dia a dia no semiárido. Incentivar e buscar políticas públicas que priorizem essa camada da população é pensar na sustentabilidade do processo agrícola, que respeita o meio ambiente e que chega à casa de milhões de brasileiros todos os dias. A agricultura como motor econômico pode integrar o ciclo sustentável no Brasil, criando novas alternativas e incentivando outros setores, integrando assim o desenvolvimento social, ambiental e econômico de todo o país.

Casal de agricultores familiares


Frutos da agricultura familiar, livres de agrotoxicos

Arméle Dornelas
Comunicadora popular da Cáritas Diocesana de Pesqueira e mrmbro do núcleo de comunicação da ASA PE.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Dom Francisco Biasin despede-se da Diocese de Pesqueira

No último domingo, 24, o bispo da Diocese de Pesqueira, Dom Fracisco Biasin, depois de oito anos de trabalhos na região, deparou-se com centenas de pessoas para recebê-lo em sua missa de despedida na Catedral de Santa Águeda na cidade de Pesqueira. Em agosto, o religioso segue para o Rio de Janeiro, onde assumirá a Diocese de Barra do Piraí em Volta Redonda como Bispo Diocesano.
A celebração contou com a presença de diversos padres, secretários municipais e estaduais, prefeitos dos 13 municípios que compõem o território Diocesano e vereadores da região. Secretários municipais e do governo estadual, assim como a prefeita de Pesqueira Cleide Oliveira e o governador de Pernambuco Eduardo Campos, acompanhado de sua esposa Renata Campos, também compareceram ao momento. Além das autoridades, a catedral revestiu-se de cerca de mil pessoas para saudar o Bispo em despedida.
A mobilização da população de Pesqueira para a homenagem de partida do Dom representa o importante percurso do religioso e sua influencia positiva e de bons frutos para as cidades atingidas pela atuação da Diocese. Enquanto Bispo, sempre atuou fortemente no âmbito social, principalmente no que diz respeito à convivência com o semiárido. A parceria entre a Diocese de Pesqueira e a Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA Brasil) demonstrou o compromisso da entidade e do Dom com a segurança alimentar, a qualidade de vida e o estímulo ao protagonismo de agricultores e agricultoras em cidades do agreste do estado.
O resultado dos trabalhos do Bispo significou avanços para Pernambuco e para o Nordeste. Desse modo, Eduardo Campos, em seu discurso ao Dom na celebração em Pesqueira, entregou-lhe a Medalha da Ordem do Mérito dos Guararapes, maior reconhecimento pelos serviços prestados ao Estado de Pernambuco. “Ele ajudou muito as comunidades rurais e a todo o povo que luta por justiça nesta região. Teve nele um líder religioso com muita qualidade e com muitas virtudes. Ele ajudou muito o nosso governo a se aproximar do povo”, destacou Cam­pos.
Pelo seu compromisso e testemunho com a Diocese de Pesqueira, Dom Francisco parte saudoso “A gente nunca esquece o primeiro amor”, diz. Seu novo caminho será distante, mas com as melhores perspectivas. Sua herança para Pesqueira e municípios vizinhos deverá ser continuada, buscando a efetivação de ações que procuram minimizar as desigualdades sociais, a criação de uma economia sustentável e a autonomia da população do semiárido, região tão bem conhecida por Dom Francisco Biasin.


Confira a reportagem veiculada no Bom Dia Pernambuco com falas de Dom Francisco e da coordenadora da Cáritas Diocesana Neilda Pereira, clique aqui.


Arméle Dornelas
Comunicadora Popular da Cáritas Diocesana de Pesqueira e membro do núcleo de comunicação da ASA PE.

Prêmio Odair Firmino de Solidariedade


Da assessoria de comunicação da Cáritas Nordeste 2:

Inscrições para o Prêmio Odair Firmino vão até o dia 31 de julho
Estimular ações de disseminação e divulgação da cultura da solidariedade, além de valorizar experiências de caráter coletivo que defendam e promovam os direitos humanos. Este é apenas um dos objetivos do Prêmio Odair Firmino de Solidariedade, promovido pela Cáritas Brasileira.
Este ano, como tema: “Mulher, Meio Ambiente e Desenvolvimento”, serão selecionadas experiências que promovam a inclusão social das mulheres, ações produtivas ou extrativistas de grupos de mulheres na perspectiva da promoção e na recuperação da biodiversidade, além de ações que contam com a participação de mulheres nas mobilizações, articulações de lutas e na construção de políticas públicas.
Em 2010 foram inscritos dezenas de projetos de todo Brasil, 13 foram classificadas como pré-finalistas e três experiências que foram premiadas em uma cerimônia realizada em Brasília (DF).
Este ano, os classificados em primeiro, segundo e terceiro lugar, receberão, além de troféu e certificado, uma premiação de R$ 10.000,00 (dez mil reais), R$ 5.000,00 (cinco mil reais) e R$ 3.000,00 (três mil reais), respectivamente.
As inscrições são gratuitas e vão até o dia 31 de julho. Além de fazer a inscrição on-line pelo Sistema de Inscrição disponível no site da Cáritas Brasileira (www.caritas.org.br), os interessados também poderão enviar suas experiências para premioodairfirmino@caritas.org.br.
A Cáritas Regional Nordeste 2 contribuirá com o processo de pré-seleção das experiências oriundas dos estados de Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Bahia, Ceará e Sergipe.
Na etapa de pré-seleção será formado um Grupo de Trabalho (GT) composto por três membros, sob coordenação do Regional Nordeste2. O GT contará com a colaboração de um representante dos fóruns ou articulação de mulheres da região, além de um representante de órgão governamental e um membro das Pastorais Sociais/CNBB Regional, que trabalham com ações ligadas ao tema do Prêmio.
  
Para acessar o Regulamento e a Ficha de Inscrição: http://premioodairfirmino.org.br

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Dom Francisco Biasin em despedida da Diocese de Pesqueira

Dom Francisco Biasini, bispo da Diocese de Pesqueira por quase 8 anos, hoje encontra-se em estado de despedida. Em seus anos de dedicação a Diocese, o religioso demonstrou serenidade, força e competência em suas atividades. Todas essas qualidades só poderiam resultar na admiração e respeito que ele cativou na população de Pesqueira.

Sua nova trajetória será construída longe, agora, Dom Francisco irá atuar na Diocese de Barra do Piraí, em Volta Redonda, no Estado do Rio de Janeiro. Em agosto será sua partida, com saudade e a perspectiva de levar a uma nova gente os mesmos benefícios que ele trouxe a cidade de Pesqueira.

“Eu não sei se vocês me amaram mais ou se eu os amei mais. Tenho a impressão que foi uma competição no amor, onde quem venceu foi Jesus presente no meio de nós, tornando-nos um só corpo. Talvez seja por isso que este momento de despedida seja regado de algumas lágrimas e revestido de saudades! O que nos consola é que tudo quanto construímos juntos no amor permanecerá para sempre porque é de Deus, e que para estar juntos não é preciso estar perto, e sim do lado de dentro. Vocês estarão sempre dentro do meu coração em sinal de benção!”, palavras do Dom já revestidas de saudade.

No próximo Domingo, 24 de julho, às 16h, será realizada  a celebração de envio com a participação das pastorais, paróquias, movimentos sociais e autoridades.


Arméle Dornelas
Comunicadora Popular da Cáritas Diocesana de Pesqueira e membro do núcleo de comunicação da ASA PE.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Trabalho Sustentável de Agricultora em Buíque aparece em Rede Estadual

O excelente desempenho da agricultora familiar Célia dos Santos já é reconhecido na comunidade de Malhada Branca em Buíque, interior pernambucano. Mas, no último sábado, a trabalhadora ganhou espaço na Tv ASA Branca que atinge diversas cidades do agreste de Pernambuco.

Seu trabalho destaca-se por ser fortemente envolvido com a preservação do meio ambiente. Sua atuação no campo fortificou-se principalmente depois de seu beneficiamento com tecnologias de armazenamento de água do Programa Uma Terra e Duas Águas da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA Brasil). A Cisterna Calçadão é um bom exemplo de implementação hídrica em suas terras. Capacitações e novos ensinamentos também contribuíram para o seu desenvolvimento.

Como integrante da rede ASA Brasil, a Diocese de Pesqueira, através da Cáritas Diocesana, vem acompanhando e apoiando o trabalho da agricultora. E foi através de suas articulações que um caso tão valioso pode aparecer a nível estadual.  

Para conferir o trabalho de Célia, basta clicar na imagem abaixo.

Arméle Dornelas
Comunicadora Popular da Cáritas Diocesana de Pesqueira e membro do núcleo de comunicação da ASA PE.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Combate à Desertificação em Pernambuco


A Articulação no Semi-Árido Pernambucano (ASA PE), fórum que a Diocese de Pesqueira faz parte, em parceria a algumas secretarias do governo do estado de Pernambuco – Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade, da Agricultura Familiar e de Recursos Hídricos – desenvolveram entre os dias 16 e 17 de junho, em Pesqueira, uma Oficina que discutiu ações concretas para a implementação do Programa de Ação Estadual de Pernambuco para o Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (PAE-PE).
  
A Diocese de Pesqueira esteve presente no evento através da coordenadora da Cáritas Diocesana, Neilda Pereira, que também faz parte da coordenadoria executiva da ASA PE e participou de todo o processo de construção do PAE. O Programa representa um importante avanço ambiental para o estado de Pernambuco, principalmente para o semiárido. O resultado da oficina foi uma proposta composta de quatro ações prioritárias de combate à desertificação alinhadas aos objetivos do PAE e que serão encaminhadas ao governo do estado.

Oficina reuniu representantes do governo do estado e membros da sociedade civil
Espera-se que o conteúdo da proposta e do plano sejam articulados e tomem rumos concretos, direcionados ao meio ambiente, à sociedade e à economia. A ASA PE aparece como agente fundamental nesse processo, tanto para sua realização como para sua fiscalização junto ao governo do estado.


Arméle Dornelas
Comunicadora Popular da Cáritas Diocesana de Pesqueira e membro do núcleo de comunicação da ASA PE.

Capacitação profissional para Jovens em Jataúba

A Cáritas Paroquial de Jataúba, articulada a Cáritas Diocesana de Pesqueira, lançou um Curso Profissionalizante para a produção de sabão a partir do óleo saturado. Seu intuito é formar profissionais capacitados na produção desse produto de cunho sustentável para sua possível comercialização. O curso terá 30 vagas para jovens entre 18 e 25 anos. As inscrições podem ser feitas na secretaria da Paróquia São Sebastião em Jataúba até o dia 13 de julho.   

Esse processo faz parte de um dos diversos projetos sociais desenvolvidos pelas entidades. Ele é voltado ao jovem de poucas oportunidades, buscando, assim, sua inserção no mercado de trabalho e lhe posicionando como mais um protagonista na sociedade.  Através do trabalho desenvolvido, o sabão produzido poderá entrar no mercado, gerando uma economia alternativa, aumentando ou criando uma renda para seu público, estimulando a responsabilidade profissional dos jovens e alinhado-se ainda às questões ambientais. Cria-se assim um diálogo entre sociedade, juventude e meio ambiente o que promove o desenvolvimento local e redobra as perspectivas na qualidade de vida.


Arméle Dornelas
Comunicadora Popular da Cáritas Diocesana de Pesqueira e membro do núcleo de comunicação da ASA PE.