Integrantes das Cáritas Paroquiais durante o evento |
Dia 21 de junho o
Seminário São José, em Pesqueira, foi o espaço escolhido para receber
representantes das Cáritas Paroquiais, além de outros/as interessados em
implantar as Cáritas Paroquiais em suas devidas paróquias. Estiveram presentes aproximadamente 20
pessoas. Dentre as Cáritas Paroquias presentes estavam a de Jataúba, Venturosa,
Poção e Tupanatinga; e representantes das paróquias de Pedra, Belo Jardim e
Pesqueira, que pretendem implantar a Cáritas Paroquial. O encontro denominado Cáritas: um novo jeito de viver a
solidariedade teve como objetivo levar informações sobre a formação e
atuação das Cáritas Paroquiais, que tem ação junto à Cáritas Diocesana de
Pesqueira.
Durante o evento a Cáritas
Diocesana foi apresentada pela coordenadora geral da Cáritas Diocesana de
Pesqueira, Neilda Pereira, que traçou um histórico da instituição no Brasil,
que teve início em 1956, por Dom Hélder Câmara. “A Cáritas foi fundada com o
objetivo de olhar para o mais pobre na situação de exclusão social”, explicou
Neilda. “A Cáritas tem o papel de atuar em conjunto com as pastorais sociais”,
completou.
Em Pesqueira a Cáritas
Diocesana surgiu como objetivo de organizar as campanhas emergenciais e
estruturantes dentro do âmbito da Diocese de Pesqueira e hoje está voltada à
organização das Cáritas Paroquiais.
Atualmente mais de 170
países tem a presença da Cáritas, e a primeira Diocese no Regional Nordeste 2
que iniciou o trabalho das Cáritas Paroquiais foi a Diocese de Pesqueira, que
hoje conta com a Cáritas Paroquial Santa Clara de Assis, Cáritas Paroquial
Cruzeiro de Poção, Cáritas Paroquial Dom Hélder Câmara, Cáritas Paroquiais
Santana de Buíque e Cáritas Paroquial Quitéria Abgail de Araújo.
A
Casa de Josélia - Na ocasião, representantes de Pedra,
Vilma Maria e Paulo Ferreira, apresentaram uma ação chamada Casa de Josélia através de um painel com
fotos onde mostraram o reviver de uma senhora chamada Josélia, mãe de cinco
filhos, que vivia, sem renda fixa, numa casa de apenas dois cômodos, totalmente
deteriorada, sem a menor infraestrutura. “Só tem uma cama, não tem fogão”,
explicou Vilma, afirmando que reuniu um grupo voluntário da paróquia para
reformar a casa, que hoje já dobrou de tamanho.
Hoje Josélia se encontra em tratamento, numa casa de repouso e os filhos
estão sob a custódia do pai, que é separado de Josélia. Vilma e Paulo estão na
expectativa de que Josélia possa muito em breve voltar para a casa nova, a fim
de cuidar dos filhos e viver num ambiente mais digno.